Eu abro os olhos para essa cidade, em cada centímetro dessas ruas só consigo enxergar sua ausência. As luzes passam correndo pelos meus olhos, enquanto eu procuro enxergar alguma coisa, qualquer coisa que me faça sentir você. Quando eu respiro é teu cheiro que eu sinto, quando eu aperto minha mãos é tua pele, quando eu choro são as tuas lágrimas caindo no meu ombro.
Sem você, correr é sem pulmões, cada passo é pesado, cada sopro de ar é preso e para cada rosto que eu olho, não é o teu.
Não foi assim que me contaram.
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