sexta-feira, 14 de agosto de 2015

A dificuldade de ter ver sorrir agora ultrapassa cento e oitenta quilômetros por hora
Que se arrastam no tempo-espaço por anos-luz
Que se espalham feito água doce na saliva
Que se corroem no suco gástrico da azia que me causam seus cílios
Que parecem grandes círculos inofensivos 
Que se desmontam pela fé absoluta no cheiro da sua clavícula
A dor de ouvir o último álbum das circustâncias amassadas
Agora já quebra o recorde de pancadas suaves que levo nas retinas
Assim como os cortes em papel cartão
E as marcas infiltradas no colchão que
Parecem suas
Mas não são