segunda-feira, 4 de julho de 2011
Cosmos e estrelas
É como tocar um mundo que se perdeu entre universos que jamais poderão se encontrar. É a realidade que nos expõe como pequenos amadores do amor e insignificantes pontos que já não brilham mais. Perdemos nossa beleza em algum canto dessas ruas vazias. É impossível encontrá-la no meio de tanta confusão. A insegurança nos ganhou em algum ponto desta competição que carrego nas mãos e, vez ou outra, dá até vontade de dançar. Fazer as luzes piscarem enquanto seguem seus passos. É como reger uma cidade conforme suas cores. Ainda procuro a liberdade em qualquer modo de andar que vejo. Correr passou a ser o movimento mais livre que consigo encontrar. Mas ainda podemos viver como se fôssemos anfitriões do mundo. É só subir as escadas até a estrela mais próxima e embarcar em uma viagem para fora de casa.
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