terça-feira, 9 de agosto de 2011
E eu vou vivendo, vou lembrando, vou dormindo vezenquando, mas só quando o cobertor esquenta. No meio de tanta confusão, tanto cinismo e ironia. Cadê aquela vontade de ser que eu via nos olhos? Não se provou, não se venceu, deixou assim, só por ser. Eu sei como é acordar de um sonho e permanecer em uma eterna utopia. Mas eu te cutuco e te puxo pra abrir os olhos na direção de onde o Sol nasce. Bonito, ahn? Pode ser você. A loucura dos homens, o amor excessivo das pessoas, a maldade que nos prende dentro de casa. Quem te impede de viver? Pode abrir o jornal, tomar o seu café, depois das doze não vale mais a pena. E então, pelo o que você vai lutar quando o mundo tiver acabado? Quando os amores estiverem mortos? Quando as estrelas caírem em sua direção? Vai fazer um desejo?
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