sábado, 12 de novembro de 2011

Esse caso de amor faz as linhas parecerem mais bobas

Tudo bem, agora que agosto passou vai ficar tudo bem. O verão logo chega e junto dele vem você. Eu te espero e peço pra ficar. Mesmo sem saber se vamos sobreviver aos meses que virão. Sem saber se existe um futuro pra nós duas. Mas eu te quero toda vez que eu te vejo. Fica até perigoso que, sem querer, eu te beije. Fica até perigoso que, sem querer, eu te ame demais.

Esse seu olhar bobo de menina certa pra mim me deixou meio caindo pelas beiradas dessa cama de casal pequena demais pra nós duas. Você vem mais uma vez e eu fico quietinha do seu lado, rezando pra você não ouvir o barulho que meu coração faz. E eu te abraço e te conto que esse tempo todo sem você não fez sentido nenhum. Não fico mais nenhuma semana sozinha nessa cama, amor.

E é assustador como esse amor nos levanta do chão e nos leva para dar uma volta entre estrelas de labirintos de satélites. Eu vou quando você me pedir. Eu giro o mundo pra te ter mais perto de mim. Eu largo aquelas menininhas sem graça e te dou um anel gigante. Qualquer promessa é pequena demais perto do tamanho que meu coração cresce perto de você. Qualquer coisa, qualquer coisa, qualquer coisa é pequena demais. Posso até te escrever algumas linhas de um texto chato e clichê. Posso até te chamar pra morar comigo. Se quiser, até te ofereço umas férias no meu apartamento. Até te dou o mundo se você sorrir.

E eu penso coisas bobas quando deixo as mãos soltas, sem cigarros, sem amassos, sem confusões. E penso em segurar você, quando seguro no vazio. E sinto tanta saudade de você que dá vontade de deixar o fogo queimar. Pra ver no que dá, né. Pra ver no que dá uma história de tantos anos que não termina nem agora. Nem nunca.

Nenhum comentário:

Postar um comentário