Já ouvi falar de uma garota. Pisava nas nuvens dos seus próprios sonhos, brincava com seus pecados. E pecava silenciosamente, aqueles pecados lustrados, cuidadosamente organizados.
Era sozinha, não podia machucar ninguém, cortava seus silenciosos cordões. Dentro só havia música, fora só havia ar. Andava cercada de "nadas", seu mundo sequer existia. Só corria um único desejo dentro daquelas veias. É o mesmo que faria se pudesse ir para outro lugar. Se pudesse ganhar um coração, se algum sentimento voltasse a bombear o sangue.
Aí ela poderia viver.
Seu post me lembra um que escrevi. Mas o seu ficou mil vezes melhor. Amei esse post
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