terça-feira, 19 de abril de 2011

De onde eu tirei a idéia de que não quero mais viver?

Palmas, palmas, abram espaço para que passe por nós esse frio que aos poucos nos corroerá e nos tornará miseráveis sofredores do amor que acabou e não volta mais. Me disseram que nunca haviam ouvido falar em finais. "De maneira alguma isso existe!", esbravejavam. Pobres sonhadores, iludidos e presos em suas convicções. Todos eles só ouviram falar sobre aquele amor surrado e gasto. Nenhum deles o havia vivido tão intensamente. Não como você, que acabou com toda minha esperança ao gritar em sussurros que o que a fez sorrir, também a matou. "Jamais pretendia ter amado assim, só me restaram as dores espalhadas por toda minha casa", foi assim que você me contou.

De onde eu tirei a idéia de que poderíamos ser felizes para sempre?

Cruel aquilo que chamam de paixão. Nós dá tudo e, ao mesmo tempo, nós deixa sem nada. Nus. Perdidos no caminho de casa. Caminho que conhecemos a anos, mas que nos confunde com tanta bagunça. Existe sim uma decepção para os amantes. "Quando acabou, eu estava cega", eu te ouvi dizer. E então, compreendi. O amor é bom, mas é traiçoeiro. E assim, finalizei minhas dúvidas, só por não querer aprender mais.

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